segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

As ONGs no Brasil

AS ONGs NO BRASIL



RESUMO


Na sociedade atual a inovação é uma constante, e os indivíduos necessitam acompanhar esta inovação para que tenham acesso aos diversos bens sociais que permeiam esta sociedade em que se encontram inseridos. Mas, percebe-se que esta inovação traz consequências negativas para alguns indivíduos que não conseguem ter acesso ao mínimo de seus direitos, tais como: saúde, alimentação, educação, vestuário, habitação, dentre outros direitos, e devido a estes problemas é que surgem algumas organizações que lutam por ver estes direitos serem respeitados – surgem as ONGs (Organizações Não Organizacionais). Neste contexto, é que este paper tem por objetivos identificar a importância das ONGs na sociedade brasileira, bem como mostrar o conceito e o objetivo dessas organizações. Assim, através da pesquisa bibliográfica é que se buscou alcançar os objetivos propostos. Enfim, diante da sociedade atual que cada vez mais propaga a desigualdade social é que as ONGs tem papel fundamental para os indivíduos marginalizados.


Palavras- chave: ONGs. Desenvolvimento social. Direitos.


1 INTRODUÇÃO


O desenvolvimento da sociedade atual trouxe consigo várias mudanças na sua estrutura social, econômica, política, educacional, dentre outros, o que influenciou muito na sobrevivência dos indivíduos. Isto implica afirmar que com o desenvolvimento social muitos são os indivíduos que são relegados à margem desta sociedade, não tendo seus direitos respeitados e nem colocados em prática.

É neste contexto que surge as ONGs – Organizações não governamentais que buscam garantir os direitos destes indivíduos, tais como: educação, saúde, habitação, vestuário, dentre outros. Essas organizações buscam em seu teor proporcionar uma melhoria de vida para todos os indivíduos que são marginalizados, deixados à sua própria sorte.

Buscando identificar a importância das ONGs na sociedade civil, bem como mostrar o con-
-ceito e o objetivo dessas organizações é que se justifica a elaboração deste paper, sendo, também, isto o objetivo central deste trabalho acadêmico.

As organizações não governamentais desde sua existência, atuam sem fins lucrativos, desenvolvendo ações de solidariedade que venham garantir os direitos dos indivíduos que não tem acesso aos mínimos dos seus direitos e possam ter sua cidadania respeitada.

Daí resulta a grande importância das ONGs que ajudam a sociedade no seu crescimento, desenvolvimento, gerando novas possibilidades de trabalho, renda e garantia dos direitos das pessoas que não tem o mínimo de seus direitos garantidos, respeitados.

Portanto, ampliar o conhecimento sobre as ONGs torna-se necessário para que se possa compreender as grandes ações ou serviços que essas organizações desenvolvem em prol do crescimento e sucesso de todos os indivíduos postos à margem da sociedade.

2 ONGs: CONCEITO E OBJETIVO

Buscando a origem das ONGs – Organizações Não Governamentais verifica-se que estas compõem o terceiro setor da sociedade: os das organizações sem fins lucrativos. Pois dentro da sociedade civil tem-se três setores, em que cada um tem sua importância para o desenvolvimento desta sociedade.

Para compreender a dinâmica da sociedade civil é que Araújo (2005) pontua de forma didática que no o primeiro setor está o “[...] Estado, que, por meio de seus órgãos e entidades, exerce suas múltiplas atividades, quais sejam, política, administrativa, econômica e financeira, com o objetivo de cumprir suas finalidades básicas [...].” E acrescenta que no segundo setor, “[...] situam-se as empresas privadas, que exercem suas atividades com o fim de obter lucros a serem distribuídos aos investidores como remuneração do capital aplicado” (ARAÚJO, 2005, p. 1).

Com relação ao terceiro setor é que se encontram as organizações não governamentais. E para melhor entendimento deste setor é que Ioschpe (2005, p. 27) sinaliza que o:


[...] Terceiro Setor é composto de organizações sem fins lucrativos, criadas e mantidas pela ênfase na participação voluntária, num âmbito não governamental, dando continuidade às práticas tradicionais da caridade, da filantropia e do mecenato e expandindo o seu sentido para outros domínios, graças, sobretudo, à incorporação do conceito de cidadania e de suas múltiplas manifestações na sociedade civil.


No decorrer dos tempos as ONGs foram tomando, conquistando seu espaço, surgidas na década de 1940 estas foram mencionadas pela ONU – Organização das Nações Unidas, mas no Brasil estas tiveram destaque e impulso na década de 1990, com a ECO 92 (Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente) realizada no Rio de Janeiro, objetivando garantir o exercício da cidadania e da democracia.

Usando outras palavras as Organizações Não Governamentais tem por objetivo quando o Estado deixar de realizar atividades essenciais relacionadas à: saúde, educação, moradia, vestuário, alimentação, dentre outras, essas Entidades desenvolverão esses trabalhos, mas sempre em benefício da sociedade, da população.

Neste sentido é que Tavares (2011, p. 1) pontua que:


No Brasil, as Organizações Não Governamentais cumprem um papel relevante para a sociedade, e ainda não ganham nada para isso. As ONGs procuram desenvolver atividades de interesse público. Pode-se afirmar que a criação das ONGs foi criada devido à incapacidade do poder público de não atender com eficiência as necessidades da sociedade.


As Organizações Não Governamentais não possuem vínculos com governos, sindicatos ou partidos políticos, são organizações de caráter populista, ou seja, em prol da população carente, principalmente. As ONGs surgiram para complementar o trabalho do Estado, assim, através da realização de projetos e ações, as ONGs trabalham onde o poder público não consegue chegar.

As ONGs tem por característica principal a busca pela construção e fortalecimento da democracia e o exercício pleno da cidadania, com objetivos voltados, claramente, aos setores excluídos da população, tendo por desafio maior o de juntar, dividir, partilhar e criar novas políticas e novas propostas de intervenção social.

Percebe-se, assim, que as Organizações Não Governamentais caracterizam-se pela busca constante da melhoria de vida dos indivíduos que não tem seus direitos garantidos. E como expõe Siqueira (2010, p. 7):

Direta ou indiretamente as ONGs se caracterizam como educadoras, o que importa é a bus-

-ca da melhoria da qualidade de vida, para que isso aconteça é preciso mudar as relações e a cultura dominante. Com o objetivo principal de fortalecer a democracia, por meio da participação da sociedade. As ONGs buscam a elaboração ou a identificação com um projeto político. As ONGs fazem propostas à sociedade civil e querem fortalecê-la por intermédio também, de suas ações.



Observa-se que as ONGs não surgiram para atender a sociedade de modo geral, mas uma parte desta que são excluídas. Neste contexto é que Dias (2011, p. 1) sinaliza que:

Organizações Não Governamentais nasceram com o propósito de realizar uma parte do trabalho social, cujo Estado não consegue ou não possui interesse em concretizar, a função primordial dessas organizações é atender as necessidades das classes populares mais humildes e desamparadas pelo poder público, proporcionando as mesmas um rosto e uma voz que outrora lhes fora negada.



Portanto, com o desenvolvimento da sociedade e com a falta de assistência do Estado aos indivíduos marginalizados por esta sociedade é que surgem as ONGs – Organizações Não Governamentais, as quais buscam inovar, criar oportunidades e buscar através de ações significativas o acesso destes indivíduos aos bens públicos básicos e necessários para estes indivíduos almejando o progresso de toda a sociedade civil.

3 IMPORTÂNCIA DAS ONGs NA SOCIEDADE CIVIL

Ao surgirem as ONGs – Organizações Não Governamentais buscaram contribuir, auxiliar o Estado na execução de seus afazeres em prol da população para que esta possa exercer sua cidadania e tenha uma democracia a seu a favor. Assim, as ONGs ocupam lugar de destaque na conjuntura democrática nacional, pois estão ligadas diretamente às demandas populares, contribuindo para uma nova concepção mais integrada entre direitos e políticas públicas.

As ONGs podem ter sua atuação em diversas áreas, tais como: educação, saúde, moradia, alimentação, vestuário, dentre outras áreas, contribuindo para o desenvolvimento democrático e o exercício da cidadania dos indivíduos. Neste sentido é que Quinteiro (2006, p. 229) denota sobre as Organizações Não Governamentais:


[...] Seu trabalho, suas pesquisas apontam para um mundo mais humano, mais feliz, sem medo de ser assistencialista quando necessário, ousado quando é preciso ser, poético quando a poesia nos invade com seus sonhos e utopias projetando-nos para o amanhã, firme quando a tempestade ruge, discreto e competente diante da dor, atento ao porvir, antecipando-se aos fatos, confiante no único Poder, o que emana de DEUS.


Observa-se que as ONGs possuem papel relevante dentro da sociedade civil por serem grupos sociais organizados, pois lutam em prol de alguma causa sem fins lucrativos, através de ações solidárias e filantrópicas, que ajudam em causas humanitárias.

Desta forma, todas as Organizações Não Governamentais buscam a promoção do desenvolvimento nacional como a sustentabilidade ambiental e social, a garantia dos direitos humanos, o fortalecimento da cidadania e da participação política e a conscientização dos setores populares da sociedade, isto tendo por meta principal a conquista da democracia e o exercício da cidadania de todos os indivíduos.

Neste contexto é que Farias (2010, p. 1) sinaliza a importância das ONGs para a sociedade:


As organizações da sociedade civil são uma forma de suprimir as falhas do governo com relação à assistência e resolução dos problemas sociais, ambientais e até mesmo econômicos podendo também auxilia-lo na resolução desses problemas embora isso seja uma característica um tanto quanto negativa, pois expressa o distanciamento do governo com relação às suas responsabilidades para com a sociedade. As organizações têm ainda a capacidade de despertar o civismo e a cooperação social nos seus participantes. Constituindo uma forte ferramenta de mobilização social, as organizações da sociedade civil contribuem para a manutenção da democracia uma vez que possibilita a manifestação dos interesses das minorias.



Partindo-se desta colocação feita por Farias (2010) é que se pode ressaltar que as Organizações Não Governamentais não tem o papel de executar políticas públicas, mas devem atuar para que o Estado, ou seja, o poder público seja fortalecido, através da proposição de ações, atividades que venham a garantir um Estado democrático em que seus indivíduos tenham seus direitos garantidos no pleno exercício da cidadania.

E é partindo desta concepção de ONGs que se pode afirmar que essas Organizações Não Governamentais são verdadeiros comitês em prol da cidadania, que surgiram para ajudar a construir uma sociedade democrática em que todos tenham voz e vez, em que todos sejam vistos como cidadãos com direitos e deveres.

Mas, para que essas organizações tenham validade dentro da sociedade civil é que se criou a Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (ABONG), que reúne inúmeras entidades sem fins lucrativos atuantes na defesa de direitos humanos e contra as desigualdades e injustiças sociais com base em práticas sociais e metodologias diferentes. A característica comum a estas variadas organizações é o compromisso com grupos sociais marginalizados ou discriminados, por meio de ações que lhes garantam direitos.

As organizações tem na ABONG uma organização maior que desde sua origem com perfil político caracterizado pela resistência ao autoritarismo; consolidação de novos sujeitos políticos e movimentos sociais, etc., busca e objetiva alternativas de desenvolvimento ambientalmente sustentáveis e socialmente justas; luta contra as desigualdades sociais, econômicas, políticas e civis; a universalização e construção de novos direitos e a consolidação de espaços democráticos para todos sem distinção.

Assim, na atualidade as ONGs – Organizações Não Governamentais, difundiram-se por todo o país para que se garantissem os direitos dos indivíduos colocados à margem da sociedade principalmente. Desta forma, em 2010, segundo as estatísticas da ABONG havia no Brasil cerca de 290,7 mil organizações não governamentais.

Percebe-se a grande relevância das ONGs para a sociedade civil, pois é a partir da atuação destas organizações em diversas áreas que a população excluída está tendo seus direitos garantidos e, assim, se está construindo uma sociedade realmente democrática e em que os cidadãos possam ter voz e vez independente de qualquer coisa: raça, cor, condição financeira, sexo, credo, etc..

Portanto, as ONGs – Organizações Não Governamentais, por possuírem funções importantes, de grande relevância na sociedade civil, pois seus serviços chegam em locais e situações em que o Estado é pouco presente, é que essas organizações não podem deixar de existir, pois delas dependem inúmeros indivíduos marginalizados.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir dos estudos e análises realizadas para elaboração deste paper foi possível observar que os indivíduos deixados à margem da sociedade tem nas ONGs – Organizações Não Governamentais uma válvula de escape, uma tábua de salvação, pois essas ONGs possuem um perfil característico da ajuda, do auxílio, da luta pelos direitos dos excluídos, tendo uma visão de futuro que lhes permitem planejar o presente em prol de um sucesso garantido: a democracia e a cidadania para o povo.

São organizações que não tem medo de arriscar, de ir à luta, de buscar alcançar seus objeti-
-vos: garantir a democracia e a cidadania para todos os excluídos, marginalizados, em prol da construção de uma sociedade mais justa, mais solidária, mais cidadã.

Também, pode-se afirmar que as ONGs sempre tiveram um espaço na história da humanidade, mas que só recentemente se destacou, principalmente, no Brasil, obtendo um espaço privilegiado, mais visibilidade, pois as pessoas estão buscando sua independência e realização de seus objetivos, contribuindo assim para o desenvolvimento de uma sociedade democrática.

Portanto, as ONGs são de grande relevância para esta sociedade que a todo instante evolui e deixa para trás um grande número de pessoas que buscam ter seus direitos e deveres respeitados e colocados em prática, pois todo ser humano tem o direito de exercer sua cidadania independente de qualquer coisa, porque se encontram inseridos numa sociedade democrática.


REFERÊNCIAS


ARAÚJO, Osório Cavalcante. Contabilidade para Organizações do Terceiro Setor. São Paulo: Atlas, 2005.

DIAS, Jailma. A importância das ONGs no Brasil (Publicado em 2011). Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/a-importancia-das-ongs-no-brasil/81001/#ixzz2GIymm7d0 Acesso em 21/11/2012.

FARIA, Caroline. ONGs - Organizações não Governamentais (Publicado em 12/09/2007). Disponível em: http://www.infoescola.com/geografia/ongs-organizacoes-nao-governamentais Acesso em 20/11/2012.

IOSCHPE, Evelyn Berg (Org.) et. al.. 3º Setor: desenvolvimento social sustentado. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.

QUINTEIRO, Eudosia Acuña (Org.) et. al. Um sensível olhar sobre o terceiro setor. São Paulo: Summus, 2006.

SIQUEIRA, Vivian Silva. ONG uma perspectiva dentro da atual sociedade (Publicado em 2010). Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/a-importancia-das-ongs-no-brasil/81001/#ixzz2GIymm7d0 Acesso em 21/11/2012.

domingo, 29 de dezembro de 2013

PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO:

PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO:
UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA

RESUMO

No limiar da sociedade moderna e globalizada, o âmbito escolar tem uma função social de suma importância: o de inserir o educando nesta sociedade. Mas, para tanto, necessário se faz que este âmbito prepare esses indivíduos para uma vida cultural, dotando-os de uma série de informações, podendo inseri-los na concepção de mundo emergente da sociedade. Hoje, preparar culturalmente os educandos significa possibilitar-lhes a compreensão de mundo presente na sociedade para que possam agir – aceitando, transformando, participando da mudança dessa sociedade. E essa inserção deve estar pautada nos princípios democráticos que devem permear a gestão educativa do âmbito escolar. Todo âmbito escolar deve estar ancorado numa gestão escolar democrática tendo por instrumento de efetivação a elaboração, participativa do seu Projeto Político Pedagógico, o, qual deve nortear todo o processo de ensino e de aprendizagem daqueles que participam da vida educativa no âmbito escolar. Mas, realizar um projeto de gestão democrática a partir do planejamento participativo deve-se construir a autonomia do âmbito escolar, encarado enquanto instância de fortalecimento da sociedade civil, e, portanto, de libertação das relações impostas pelo sistema globalizador. Portanto, a gestão escolar democrática, só se efetivará a partir do momento em que os gestores ampliarem o diálogo e a participação dos envolvidos no processo educativo na gestão do âmbito escolar e da educação promovendo, assim, o avanço da democracia.

PALAVRAS-CHAVES: Gestão Democrática. Âmbito escolar. Projeto Político Pedagógico.


INTRODUÇÃO

A gestão democrática constitui um importante e relevante espaço onde a totalidade das ações do âmbito escolar, sejam elas políticas/administrativas ou pedagógicas, é definida por toda a comunidade escolar.
Nesta perspectiva é que se faz necessário uma reflexão sobre o papel social do âmbito escolar, explicitando suas contradições e procurando entendê-la, a fim de se construir a verdadeira gestão educativa democrática.
Mas, essa construção da gestão escolar numa visão democrática deve partir de onde? Por onde? Como? Que princípios nortearam essa construção e efetivação da gestão escolar democrática? Que instrumentos são necessários para tal empreendimento?
A resposta para essas indagações encontra-se na construção coletiva do Projeto Políti-
-co Pedagógico, instrumento esse de grande importância dentro do âmbito escolar para a promoção de uma gestão democrática e participativa.
E para realização dos estudos e análises da temática em questão é que se utilizou a pesquisa bibliográfica para que a partir das fontes teóricas, como Briza (2005), LDB (1996), Paro (2001), dentre outros, se possa pontuar a importância do Projeto Político Pedagógico – PPP como construção coletiva na promoção da gestão democrática e participativa.
Portanto, através deste artigo busca-se mostrar a relevância do estudo desta temática para que os envolvidos no processo educativo se conscientizem da necessidade de que para se ter uma gestão democrática é necessário que a construção do PPP seja realizada de forma coletiva e não solitária, impessoal.


A RELEVÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PARA UMA GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA


Formar indivíduos é a mais importante e relevante das funções educativas dentro e fora do âmbito escolar. Formá-los para o exercício da autonomia-intelectual, moral e social – é uma opção, uma escolha, um compromisso, dos educadores comprometidos com um projeto democrático escolar e social, envolvidos com a possibilidade da emancipação social, o que requer cidadãos autônomos, conscientes, que buscam libertar-se da submissão dos mecanismos sociais de dominação.
Para tanto, é no contexto escolar/educativo que se inicia esse processo de transformação social, através da formação integral dos educandos. Assim, é preciso que o âmbito escolar construa um Projeto Pedagógico que contribua para o desvendamento dos mecanismos de dominação e para o desenvolvimento de processos de conscientização e formação do educando.
E para que isso ocorra necessário se faz necessário que o âmbito escolar tenha uma proposta pedagógica eficaz, construída na coletividade e concretizada num bom planejamento. Um Projeto Pedagógico que vise a gestão democrática, onde todos se comprometem e dão o melhor de si mesmo.
Projetar vem do latim e quer dizer ‘lançar para adiante’. É disso que se fala quando se diz que o âmbito escolar deve elaborar o seu Projeto Político Pedagógico – o PPP. Ele deve propiciar as condições necessárias para que o âmbito escolar cumpra a sua finalidade de educar, instruir a sua clientela escolar, preparando-a para a vida, para que possa exercer plenamente sua cidadania.
O Projeto Político Pedagógico - o PPP deve ser visto como um conjunto de definições doutrinárias e de estratégias de ação no âmbito escolar, objetivando alcançar metas especificadas por todos os envolvidos no processo educativo – pais, educandos, educadores, gestores, funcionários, representantes da comunidade local. O Projeto Político Pedagógico é um mapa de navegação, que permite seguir viagem, mas, por mais que fixe a rota, não prevê todos os acidentes do percurso.
Por isso, que o PPP deve ser flexível o suficiente para permitir correções. E como sua função principal é o de projetar o âmbito escolar para frente, o Projeto Político Pedagógico - o PPP nunca estará pronto, pois ele é um processo permanentemente em construção.
Pois, como pontua Briza (2005, p.26):

A proposta pedagógica é a identidade da escola: estabelece as diretrizes básicas e a linha de ensino e de atuação na comunidade. Ela formaliza um compromisso assumido por professores, funcionários, representantes de pais e alunos, e líderes comunitários em torno do mesmo projeto educacional; sendo esta proposta flexível e não algo determinista.

Mas, para que essa Proposta Pedagógica ou Projeto Pedagógico tenha eficacidade se torna necessário que o diretor, o gestor do âmbito escolar seja como um maestro, o líder da equipe pedagógica e administrativa, que concilia a atividade administrativa com a atividade pedagógica, buscando construir um processo educativo democrático, de forma significativa e eficaz, obtendo-se uma gestão democrática escolar eficiente.
Pois, o sucesso de um gestor, está “...em saber ser líder de pessoas, em saber motivar, encaminhar as coisas, tendo sempre em vista o processo educativo para à formação de verdadeiros cidadãos...” (PARO, 1998, p.7).
O âmbito escolar/educativo só cumprirá seu papel social de formar cidadãos conscientes, participativos, transformadores da sociedade, quando o seu líder maior, seu gestor – o diretor – for um verdadeiro educador, ou seja, esteja ligado ao cotidiano da sala de aula, conheça seus educandos, educadores e pais, tornando-se um líder, e não apenas alguém com autoridade burocrática.
A gestão escolar democrática será eficiente e terá sucesso a partir do momento em que seu diretor seja “...um bom gestor que indica caminhos, seja sensível às necessidades da comunidade, desenvolva talentos, facilita o trabalho da equipe escolar e, é claro, resolva problemas” (PARO, 2001, p.20).
Assim, reside na Proposta Pedagógica ou Projeto Político Pedagógico o instrumento de transformação social, pois através da sua elaboração, o gestor bem como todos os envolvidos no processo educativo, têm a oportunidade “... para escolher o currículo e organizar o espaço e o tempo de acordo com as necessidade de ensino e da clientela escolar” (BRIZA, 2005, p. 27), portanto, numa gestão democrática o ideal é que o Projeto Político Pedagógico seja resultado de uma reflexão coletiva, como bem denota Álvarez (2003) em sua obra “O Projeto Educativo na Escola”.
Além disso, o Projeto Político Pedagógico deve atender aos princípios norteadores da organização escolar estabelecido pela LDB – Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional – nº 9394/96, em seu Artigo 3:


Art. 3. Princípios que organizam a escola:
I. igualdade de condições para acesso e permanência na escola;
II. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; (...)
IV. respeito à liberdade e apreço à tolerância;(...)
VIII. garantia do padrão de qualidade.



Assim, o Projeto Político Pedagógico deve apresentar duas dimensões: uma dimensão pedagógica e uma dimensão político-administrativa, sendo que a dimensão pedagógica deve ser central, definindo uma concepção e um desenho curricular, ou seja, a seleção de competências e conhecimentos a serem construídos, e de estratégias de aprendizagem e de avaliação. “Por que, o quê e como aprender e avaliar” (SANT’ANNA, 1998, p.31) são as questões que orientam essa definição. Longe de ser uma grade, com cargas horárias, estabelece o papel de cada componente curricular na formação dos educandos e prevê tempos e espaços para seu desenvolvimento.
E partindo desta dimensão pedagógica com uma visão de formação do educando para o mundo do trabalho e as práticas sociais, é que se estabelece a dimensão político-administrativo que apóia os aspectos pedagógicos contribuindo para o bom andamento de todo o processo educativo.
O Projeto Político Pedagógico – PPP - deve demonstrar uma efetiva gestão democrática, significativa, através da participação dos pais e responsáveis na gestão escolar, para que a efetividade da gestão democrática escolar aconteça. Pois, a gestão democrática escolar eficaz vai além das reuniões de pais e mestres, dos comunicados para os pais, envolve princípios, pressupostos básicos e significativos na promoção de um processo educativo eficaz, pois como denota Paro (2001, p. 59):


A proposição contida no Inciso VII do Art. 12 (LDB) com respeito à incumbência dos estabelecimentos de ensino de informar os pais e responsável “sobre a execução de sua proposta pedagógica” pode ser muito rica e plena de significados para o exercício de uma verdadeira gestão democrática da escola. Na verdade, uma gestão escolar com efetiva participação dos usuários não deveria bastar-se com a comunicação aos pais do andamento de suas atividades, mas já é um avanço significativo...



Mesmo sendo uma coisa utópica, necessário se faz que os âmbitos escolares, através de seu Projeto Político Pedagógico, proponham e realizem uma gestão escolar democrática efetiva com a participação dos pais, educadores, educandos e funcionários do âmbito escolar sob a direção de seu gestor maior: o diretor.
Além disso, a efetivação de uma gestão escolar democrática eficaz dependerá da organização e formação do Conselho Escolar, pois não é apenas a elaboração e execução do PPP que se poderá concretizar uma educação de qualidade, mas, sim, o conjunto, o qual norteará todo o processo educativo.
O Projeto Político Pedagógico além da dimensão pedagógica deve ter uma dimensão politica, pois sua finalidade é formar cidadãos, estando aqui incutido a filosofia, os princípios pedagógicos que o âmbito escolar abraça, propaga.
Outro aspecto político que reside no PPP é a autonomia que nasce com o projeto e que não se confunde com soberania, pois “...a autonomia nem sempre está associada com à democracia” (PARO, 2001, p. 58). Segundo a LDB 9394/96, o âmbito escolar é incumbido do projeto, mas deve respeitar as normas comuns e as do respectivo sistema de ensino, que deve zelar pelo atingimento de sua finalidade social; assim, o PPP não deve ser ditador de regras, mas proporcionar a escolha de caminhos eficazes para se construir uma gestão democrática, onde todos sejam co-autores desta gestão.
Portanto, a chave principal e relevante de uma gestão escolar democrática eficiente reside em seu Projeto Político Pedagógico – o PPP, que é um documento de referência, pois por meio dele o âmbito escolar exercerá sua autonomia financeira, administrativa e pedagógica, como propõe a LDB 9394/96, propondo princípios pedagógicos que correspondam ao contexto e à prática pedagógica dos educadores, além de adaptar-se às mudanças de seu público educativo, comunitário e aos objetivos educacionais.

CONSIDERAÇÕES FINAIS


Compreender o âmbito escolar como construção social implica compreendê-lo no seu fazer cotidiano, onde os sujeitos (alunos, professores, direção, funcionários) não são apenas agentes passivos diante da estrutura administrativa e pedagógica. Ao contrário trata-se de uma relação em contínua construção, de conflitos e negociações em função de uma democracia efetiva.
O âmbito escolar, como espaço sociocultural, deve ser entendido como um espaço social próprio, ordenado em dupla dimensão: institucionalmente, por um conjunto de normas e regras, que buscam unificar e delimitar a ação dos seus sujeitos e, cotidianamente, por uma complexa trama de relações sociais entre os sujeitos envolvidos, que incluem alianças e conflitos. Um processo de apropriação constante dos espaços, das práticas e dos saberes que dão forma à vida escolar e, consequentemente, à gestão escolar que é mediada pela apropriação, elaboração e reelaboração do seu Projeto Político Pedagógico.
Através dos estudos e análises realizados foi possível compreender a importância da gestão escolar para a promoção da democracia, a qual pode ser efetiva a partir da liberdade e autonomia dos envolvidos no processo educativo para construírem, organizarem o seu Projeto Político Pedagógico, tendo-o como caminho a seguir para se promover uma educação de qualidade.
O Projeto Político Pedagógico deve ser visto como instrumento relevante, fundamental para uma gestão democrática educativa, que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano do âmbito escolar, de uma forma reflexiva, consciente, sistematizada, participativa, possibilitando a re-significação das ações de todos os agente educativos.
Portanto, fica evidente que o âmbito escolar deve ser compreendido para além da sala de aula e dos muros deste, no sentido do âmbito escolar esta inserido num contexto social e que deve procurar atender às exigências não só dos educandos, mas de toda a sociedade. E, para tanto, é que a construção do Projeto Político Pedagógico deve ter uma perspectiva emancipatória constituindo-se num processo em que os segmentos que compõem a comunidade escolar dele devam participar.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ÁLVAREZ, Manuel. O projeto educativo da escola. São Paulo: Artmed, 2003.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei 9394/96. Brasília: MEC/SEF, 1996.

BRIZA, Lucita. Proposta pedagógica e planejamento. In: Revista Nova Escola. Edição 181, abril/2005.

PARO, Vitor Henrique. A gestão da educação ante as exigências de qualidade e produtividade da escola pública. Petropólis: Vozes, 1998.

____________________. O principio da gestão democrática no contexto da LDB. São Paulo: Cortez, 2001.

SANT’ANNA, Ilza Martins. Por que analisar? Como avaliar? Critérios e instrumentos. Petrópolis: Vozes, 1998.







sábado, 30 de novembro de 2013

Roma antiga

Centro Educacional São José
Roma
Antiga
• Amanda Silva
• Karoline Paiva
• Marcelle Araújo
• Roseane Lima
• Sanara Abade
• Renan Pinto



Santa Bárbara – Ba, 26/11/2013
Identificação
Colégio: Centro Educacional São José
Serie: 1º ano
Turma: “ B” Turno: Matutino
Roma
Antiga
Trabalho solicitado pelo professor Hugo da disciplina de História como avaliação final da IV unidade.

Santa Bárbara – Ba, 26/11/2013
Introdução
Os primeiros tempos de Roma, aonde se tornou um centro de um dos maiores impérios da antiguidade. Em 46 a.c., Julio Cesar assumiu o poder de Roma, assim concedido o titulo de ditador Vitalício. Logo que Vitalício foi assassinado surgiu uma nova mudança política, aonde Roma se transformaria em um império.
Na época do império romano ouve construções que se destacaram como o Coliseu (palco de lutas de gladiadores), os Circo Maximo (onde se realizavam corridas)

Os primeiros séculos de Roma

• Sobre as setes colinas
Antes de 2000 a.c., a península Itálica era ocupada por povos autóctones. Os italianos povos indo-europeus vindos da Ásia Central. Eles se dividiam em sete tribos sabinos, úmbrios, équos, oscas, volscos, semnitas e latinos.
Por essa época os latinos fundaram uma aldeia no monte palatino, uma das sete colinas da região do Lácio.
Troia e a fundação de Roma
As evidencias históricas indicaram que Roma surgiu da unificação de aldeias latinas pela ação dos estruscos no século VII a.c.
Após a guerra de Troia, Enéas teriam se refugiado do Lácio. Logo depois, a filha de Numitor, Rea deu a luz os gêmeos Rômulo e Remo.
Temendo perde o poder quando criança se tornassem adultos, Amulio ordenou que elas fossem lançadas ao Rio Tribe. Elas porem, Não morreram. Os meninos foram recolhidos por um casal de pastores. Na adolescência, eles assassinaram Amúlio e devolveram o trono ao avô.
Fenícios e Plebeus
Com a unificação das diversas vilas, Roma deixou de ser um povoado de pastores, agricultores e comerciantes e se transformou em uma cidade fortificada , com solidas relações comercias com outras regiões .
Vários aspectos da religião etruscas foram também incorporados a sociedade romana em formação .Houve também um gradual adaptação aos analfabetos etruscos e grego originando o alfabeto latino
• A Monarquia Romana
Após ter sido unificada, Roma passou a ser governada por um rei pertencente ao grupo dos patrícios .
O rei governava a cidade , comandava o exercito , exercia funções de juiz e conduzia as cerimônias religiosas .Havia também a COMITIA CURIATA, assembleia formada por representantes de todas as famílias livres de Roma.A comitia curiata aprovava ou rejeitava a indicação .Um desses reis, foi responsável por criação de um calendário lunar de 365 dias .
A republica criada pelos romanos apoiava-se em uma complexa estrutura política administrativo formada por três grandes áreas a magistratura , o senado e as assembleias .Os magistrados exerciam o poder executivo.O senado concentrava a maior parte do poder do estado .
Assembleias :As mais importantes eram a tribal , que elegia os cônsules e decidia sobre a guerra e a paz .
As revoltas da plebe
Para as pessoas de posse , a expansão territorial romana significou mas riqueza e privilégios .
Para os mas pobres contribui para aumentar as desigualdades entre patrícios e plebeus .Insatisfeitos, os plebeus se recusaram a participar das campanhas militares e passaram a exigir em assembleias diversas alterações na política e na sociedade romana.
A lição dos gregos
Com a expansão territorial os romanos entraram em contato com a cultura dos povos dominados. Desses povos, o que mais profundamente imprimiu sua marca na cultura romana foi sem duvida o povo grego. Pouco a pouco valores culturais, literários , filosóficos e científicos da civilização grega passaram a fazer parte do cotidiano de Roma .
• Roma contra Cartago
A crescente expansão de Roma começou a preocupa a elite de Cartago . Em 264 a.C.,A rivalidade entre as duas potencias eclodiu em um longo conflito conhecido como guerras púnicas .
Derrotados na primeira guerra púnica , os cartagineses foram obrigados a ceder a Roma o controle da Silicia , ao sul da península itálica .Diante a perda da hegemonia no mediterrâneo;os cartagineses deram inicio a segunda guerra púnica ;com 40 mil soldados , milhares de cavalos e 37 elefantes .Depois de alguns anos os romanos conseguiram expulsar o inimigo das penínsulas itálicas e ibéricas .
Terminada a guerra o governo de Roma submeteu a seu controle quase toda península ibérica , conquistou a macedônia , a síria e partes da Ásia menor e a própria Grécia na península balcânica . Temendo nova ascensão de Cartago , o senador romano autorizou o envio de tropas ao norte da áfrica dando inicio a terceira guerra Púnica.Cartago passo dois anos situada ate que , foi completamente dominada e transformada em províncias romanas .
A Republica em crise

• Um período conturbado
Em meados do século II a.c as conquistas territoriais transformaram Roma em uma cidade rica e cosmopolita , onde circularam produtos vindos de diversas regiões .
Com a expansão das atividades comercias , algumas famílias plebeias enriqueceram e construíram um novo grupo social a nobreza , que passou a exercer grande influencia sobre a sociedade .Para conquista os votos das camadas mais baixas da população , os nobres (Integrantes da nobreza ) distribuíam esmolas e organizavam festas e espetáculos pobres .Essa política conhecida mas tarde como tal contribui para que a nobreza acumulasse poder e passasse a controlar o senado .
Acentua-se desigualdade social
Enquanto nobres e cavaleiros concentravam a riqueza ao nível de renda do restante da população caia de forma constante .Trabalhadores urbanos que haviam perdido seus empregos para uma Mao de obra mas barata composta como as de falta de moradia , desemprego, saneamento básico , alimentação e limpeza publica .
Essa desigualdade entre ricos e pobres gerou enorme descontentamento entre as camadas populares , provocando conflitos sociais que começaram a abalar a republica
A luta da reforma agrária
Tibério Graco lutava por reforma agrária que pusesse fim ao êxodo rural e estabelecesse limites a propriedades da terra.
As propostas de Tibério foram retomadas anos depois por seu irmão Caio Graco eleito tribuno da plebe em 124 a.c. Buscando mina o poder do ricos Caio Graco propôs que as principais decisões da republicas fossem transferidas do senado para uma assembleia popular.
A morte de Caio Graco agravou a diferenças entre as facções popular e aristocrática.


as de carro puxados com dois cavalos) e o aqueduto (que canalizava a água). Foi no século IV que Roma obteve uma população de 1 milhão de habitantes.
A hora dos generais
Procurando desviar a atenção da crise que se abatia sobre a Republica, a partir do final do séculos II a.C. O senado romano passou a estimular campanhas militares no exterior. Graças as vitorias obtidas, cresceu o prestigio dos militares.
Em 82 a.c.,o general Lucio Cornélio Sila, Homem do Senado, assumiu o governo foi nomeado pelos senadores ditador perpetuo. Após tomar posse, Sila deu inicio a uma onda de terror e perseguições políticas. Em 70 a.c. renunciou o cargo.
Em 70 a.c.Crassoe Pompeu se elegeram cônsules.Mais tarde, Julio Cesar também conquistou o cargo. Com a morte de Crasso em 53 a.c., os senadores tentaram isolar Cesar, apoiando apenas Pompeu. Cesar derrotou Pompeu e o perseguiu ate o Egito, onde Pompeu foi morto pelos homens de faraó. Pouco tempo depois, o próprio faraó morreu, deixando no trono sua Irma e esposa,Cleópatra que logo se tornaria a mulher de Cesar.
Cesar: um novo rei ?
Cesar retornou a Roma, onde foi recebido triunfalmente. Cesar seu inicio a uma nova fase política romana: a da personificação do poder. Durante seu governo, distribui terras a cerca de 80 mil pessoas.
Para seus inimigos, as atitudes de Cesar apenas comprovaram a tese de que ele pretendia acabar com a republica e se plocamar rei. Assim em15 de março de 44 a.c., durante uma sessão do senado, um grupo de sessenta senadores cercou Julio Cesar e o assassinou a punhaladas.








O Império Romano
Primeiros Tempos do Império
No começo da era crista , os domínios do império romano abrangiam grande parte da Europa , o norte da áfrica e as terras asiáticas próximas ao mediterrâneo . no comando desse imenso território encontrava-se Otavio, que havia assumido todo o poder em 27 a,c,.
Consciente da força da republica no imaginário dos romanos , Otavio manteve o senado e a figura dos cônsules , dois fortes símbolos republicanos .Em 27 a.c.,o senado lhe concedeu os títulos de Augusto .Otavio passou a ser chamado simplesmente de Augusto. Ao mesmo tempo, o exercito o aclamava como Imperador (Imperador ).

Os Sucessores de Augusto
Com a morte de Augusto em 14 d.c., assumiu o poder seu genro, Tibério (14-37).Calígula (37-41)sucessor de Tibério , por exemplo, condenou a morte inúmeras pessoas ;confiscou bens e concedeu honrarias a seu cavalo Incitatus .Assassinado em 41,foi sucedido pelo seu tio Claudio (41-54),que morreu envenenado pela sua mulher para que Nero ,filho dela gerado em um casamento anterior, assumisse o poder .
Com Nero (54-68),a dinastia de Claudia,chegou ao fim .assassino da própria mãe ,Nero repremiu os cristãos .
Os Romanos se divertem
Sob o governo de Augusto viviam em Roma cerca de um milhão de pessoas.Como muitos não tinham trabalho o imperador procurava manter essa população ocupada por meios de festas e espetáculos .
As lutas de gladiadores, iniciadas durante a republica , tornaram-se um evento extremamente popular. Diversos anfiteatros, como coliseu em Roma , foram construídos em todo império.
Outra grande diversão eram os circos nos quais se realizavam corridas a pe ,a cavalo e de carros . Os romanos também podiam se diverte com o teatros , com jogos de azar e com os triunfos .

Tempos De Esplendor
Com a Nero , sobreveio um ano de guerra civis , após o qual assumiu Vespasiano general da família dos Flávios.Teve inicio então o período de maior esplendor do império romano , que se estendeu pelas dinastias dos Flávios ( 69-96) e dos Antoninos (96-192).Alem disso , novas cidades surgiram e o modo de vida romano passou a ser adotado nas mais distantes províncias .
Nesse período as condições de vida nas províncias melhoraram sensivelmente .Na verdade , o império em sua fase de esplendor enfrentaria problemas de outra natureza , como epidemias , incêndios e ate a destruição das cidades .
Anúncios de Crise
No final do século II, o império começou a sofrer as primeiras invasões de povos vindos inicialmente do interior da Europa e posteriormente da Ásia. A partir da dinastia Severa (193-235) os sinais de crises tornaram-se cada vez mais frequentes.
• A divisão do império
Preocupado em torna o império mais governável, o imperador Diocleciano (284-305), resolveu dividi-la em duas partes uma Oriental, sob seus cuidados, a outra, Ocidental, entregue ao general Maximiliano.
Mais tarde, Diocleciano dividiu o poder do império entre quatro governantes a chamada tetrarquia. O império contínuo dividido em dois territórios governados em dois impérios com titulo de Augusto.
Essa fragmentação enfraqueceu particularmente o Senado. O Senado continuo a funcionar em Roma, mas esta deixou de ser a sede do império, que passou a contar com quatro capitais : Treves, Milão, Sernio e Nicomédia.


Conclusão
Portanto, Roma foi um dos impérios mais importante da antiguidade.teve grande importância cultural,literária,filosófica e cientifica.Roma antiga foi marcada por grande conflitos que na maioria das vezes tinha como objetivo alcançar o poder .Esses conflitos decisivos para consolidação do poderio romano.
Com a divisão do Império Romano ouve a fragmentação, enfraquecendo o senado. Mesmo assim o senado continuou a funcionar em Roma,porém, deixou de ser a sede do Império.


Bibliografia

• Historias em movimentos. – Dos primeiros humanos ao Estado Moderno. Gislane e Reinaldo, editora atica, 2012.
• Biblioteca Integrada, PAE editora

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Avaliação de lingua Portuguesa-IV unidade

COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS VALADARES
Turma:5ª ____ Turno: Vesp Data: 02/12/2013 Valor:5,0
Professora:Edleuza Disciplina: Língua Portuguesa
Aluno: _________________________________________¬¬¬_____Nota: ___
Avaliação da IV unidade
Leia o texto abaixo:
O celular em nossas vidas
Talvez você não tenha pensado nisso,mas já imaginou que o celular existe a pouco tempo?Basta você assistir o reprise de uma novela de TV de duas décadas atrás, e você logo perceberá muitas situações que são bem diferentes das encontradas nos dias atuais,graças ao celular.As pessoas saíam para seus compromissos e só era possível entrar em contato com elas ,quando chegassem em seus destinos .Isso contando que onde elas estivesse existisse um telefone “fixo” disponível .O fato é que durante o trajeto,seja ele perto ou longe as pessoas ficavam incomunicáveis .
Essa pequena caixinha que as pessoas costumam levar dentro das suas bolsas,bolsos,dependurado no pescoço,provocaram uma grande mudança na sociedade.Antes o telefone se limitava a fazer e receber ligações .Hoje vários recursos são utilizados;torpedos emails,,fotos,vídeos,jogos e outros.Tudo mudou muito depressa e certamente mudará muito mais.
Imagine só que a primeira demonstração de um aparelho portátil de comunicação a distância foi feita em Nova York em 1973 pelo engenheiro Martim Cooper.O aparelho que ele usou pesava um quilo e media25 centímetros.
No Brasil a primeira ligação por celular foi no Rio de Janeiro,no mês de dezembro de 1990.O aparelho custava uma fortuna e a conta outra.
1-De acordo com o texto,responda o que se pede(2,0)

*INTERJEIÇÃO – são palavras invariáveis que expressam uma emoção, um sentimento.Baseado na informação responda a questão cinco.
2) Reescreva os trechos, substituindo o que estiver em destaque por interjeições. (1,0)



a) Façam silêncio. Preciso explicar esse assunto.
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b) Consegui ser aprovado – gritou o menino com muito entusiasmo.
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c) Agora vamos ter a nossa casa – falou o pai, com alívio.
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d) Não faça perguntas indiscretas – disse a mãe com um ar de advertência.
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3-Reescreva as frases de acordo com as pessoas indicadas nos parênteses fazendo as adequações para que fiquem corretas.(1,0)

a)Os pais gostariam que seus filhos pudesse crescer em um mundo mais justo.
(Nos)
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b)Toda criança deve ter o direito de brincar e estudar
(Todas as crianças)
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c)Paulo é estudioso e procura novas técnicas para ajudar deficientes físicos.
(Paulo e Tais)
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d)A gente queria ver o cantor de perto
(Nos)
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4-Escreva uma carta para um colega convidando–o para passar as férias com você:(1,0)

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Boa Sorte!
Feliz Natal

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Existe regras redacionais?

Existem técnicas redacionais
‘’Eu sou contra a redação porque , hoje em dia , tudo se subordina a uma formula , seguida por todos.Redação , para mim, é uma coisa que foge a essa formula , algo que requer muito conhecimento , raciocínio e criatividade , por isso , eu não me acho em condições de fazer uma redação ‘’
(Entrevista dada por um aluno)
Escrever –uma arte , inegavelmente – é , nos dias atuais , o que foi há tempos a oratória , a eloquência falada .
Hoje , mais do que em qualquer outra época , todas as forças novas espírito humano se concentram ou se diluem nessa arte .
Todos procuram conhecer praticar essa arte .Tentam , de vários meios, busca-la de acordo com as próprias necessidades profissionais de momento ou conforme as sonhadas realizações profissionais .
Nessa busca , o aluno – principalmente o aluno – acha-se despreparado.
Despreparado para escrever, como infelizmente ele reconhece,e as provas confirmam.Sente-se imaturo e desprovido de condições para por no papel suas próprias ideias ,poucas ou muitas.
Falta ao nosso estudante- com raríssima exceções –a pratica de escrever-
E isso forma uma barreira – o aluno sente-se incapaz de redigir ...Encontra serias dificuldades até para começar uma redação escolar.
São culpados esses alunos?
Redigir algo requer conhecimento,requer raciocínio e criatividade .E isso é comum aos nossos alunos .Seus educadores ficam orgulhosos ao expor as vitorias dos seus alunos no campo cientifico e tecnológico,nas conquistas de troféus e medalhas,as aprovações em concursos.E esses mesmos meninos afirmam não têm condições de redigir uma redação.
O hábito de redigir implica exercícios e atividades constantes.
“Agripino Grieco”



Não erre mais!Mantenha seu PORTUGUÊS sempre afinado

Não erre mais ,mantenha seu português afinado! ERRADO X --Aonde você mora? CORRETO V --Onde você mora? Aonde –emprega-se com verbos que dão ideia de movimento Onde- para verbos que dão ideia de permanência .portanto: “Onde você mora?” ERRADO X- Isso é pra mim fazer. CORRETO V -Isso é pra eu fazer Somente pronomes pessoais do caso reto como “Eu”exercem a função de sujeito do verbo no infinitivo,nunca com pronomes pessoais oblíquos como “Mim” ERRADO X - Entregas a domicílio CORRETO V-Entregas em domicílio Observe que dizemos: Entregas em casa,no escritórios ,etc. e não entregas a casa ,entregas a escritórios ERRADO X-“Dar luz a “ CORRETO V-“Dar à luz” Na expressão”dar à luz”sempre ocorre o acento indicativo de crase ERRADO X Vou preparar um omelete CORRETO V-Vou prepara uma omelete Omelete é um substantivo feminino portanto é acompanhado pelo artigo uma. ERRADO X Atenda o telefone CORRETO V-Atenda ao telefone “Ao encontro de”indica situação favorável “Está a favor de” “De encontro a”indica condições desfavorável.”Ir em direção oposta,”Ir contra alguma coisa”,”Está em discordância” ERRADO X -Proibido a entrada de animais CORRETO V-Proibida a entrada de animais- Se o sujeito vier precedido de artigo a concordância é obrigatória ERRADO X Ela é de menor CORRETO V-Ela é menor de idade No padrão culto deve-se usar”menor de idade” ERRADO X É meio dia e meio. CORRETO V É meio dia e meia Nessa expressão”meio”é numeral fracionário e deve concordar com o substantivo a que se refere ERRADO X-Não pise na grama CORRETO -Não pise a grama O verbo “pisar” é transitivo direto,portato pede complemento sem o auxilio de uma preposição

Parceria

Você gostaria de trabalhar na internet sem gastar nenhum centavo e ainda ganhar uma boa grana ? Se sua resposta for sim!Você está com muita sorte hoje,pois a proprietária de varias páginas na interne,Edy Paiva esta recrutando pessoas para trabalhar revendendo suas páginas e dando-lhes 50% dos lucros obtidos. Ainda não acaba por aí,a cada três produtos vendidos você irá ganhar absolutamente gratuito um e book o qual poderá revendê-lo e ficar com todo o lucro para você!Isso não é maravilhoso? Corra e garanta a sua vaga,pois são apenas as pessoas que se cadastrarem até o dia 30/11/2013. interessados enviar email edyxduda@gmail.com com a palavra PARCERIA.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Modelo de avaliação-Língua Portuguesa



    COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR CARLOS VALADARES
Série:5ª         Turma: ____                   Turno: _Vesp. Data: 04/10/2013
Professor:Edleuza      Disciplina:Língua Portuguesa   Valor  :5.0
Aluno: ________________________________________Nota: _____






CACHINHOS  DOURADOS

     ERA  UMA  VEZ  UMA  FAMÍLIA  DE  URSINHOS:  O  PAPAI  URSO,  A  MAMÃE  URSO  E  O  BEBÊ  URSO. ELES  MORAVAM  EM  UMA  LINDA  CASINHA,  NO  MEIO  DA  FLORESTA.
     O  PAPAI  URSO  ERA  O  MAIOR  DE  TODOS  E  TINHA  UMA  VOZ  MUITO  GROSSA.  A   MAMÃE  URSO  ERA  UM  POUCO  MENOR  E  TINHA  UMA  VOZINHA  MEIGA.  O  BEBÊ  URSO  ERA  O MENORZINHO  E  SUA  VOZ  ERA  BEM  FININHA.
     UM  DIA,  PELA  MANHÃ,  QUANDO  SE  LEVANTARAM,  IAM  TOMAR  MINGAU,  MAS  A  MAMÃE  URSA  DISSE:
     -  ESTE  MINGAU  ESTÁ  MUITO  QUENTE  PARA  SER  TOMADO  AGORA.  VAMOS  DAR  UMA  VOLTINHA  NA  FLORESTA  ENQUANTO  ELE  ESFRIA  E  NA  VOLTA  NÓS  TOMAMOS.
     DEIXARAM  O  MINGAU  NAS  SUAS  TIGELINHAS  E  SAÍRAM.  ENQUANTO  ELES  ESTAVAM  FORA,  APARECEU  UMA  MENINA  CHAMADA  CACHINHOS  DOURADOS,  QUE  MORAVA  DO  OUTRO  LADO  DA  FLORESTA  E  TINHA  O  MAU  COSTUME  DE  FUGIR  DE  CASA. 
     QUANDO  ELA  VIU  A  CASA  DOS  URSINHOS,  ACHOU-A  MUITO  BONITINHA  E  FOI  LOGO  ENTRANDO. 
     LOGO  QUE  ENTROU,  AVISTOU  AS  TIGELINHAS  DE  MINGAU  NA  MESA  DA  COZINHA,  OLHOU  EM  VOLTA  E  DISSE:
     - OBA,  ACHO  QUE  ALGUÉM  ESTAVA  ME  ESPERANDO.  ESSE  MINGAU  PARECE  DELICIOSO.
     PROVOU  DO  MINGAU  DA  TIGELA  MAIOR  E  ACHOU-O  MUITO  QUENTE.  PROVOU  O  DA  TIGELA  DO  MEIO E  ACHOU-O  MUITO  FRIO.  PROVOU  O  DA  TIGELINHA  MENOR  E  ACHOU-O  TÃO  BOM  QUE  ACABOU  COMENDO  TODO  O   MINGAU  QUE  HAVIA  NELA.
     DEPOIS,  FOI  ATÉ   A  SALA  E  ENCONTROU  TRÊS  CADEIRAS.  ACHOU  A  CADEIRA  GRANDE   MUITO  DURA.  SENTOU  NA  DO  MEIO  E  ACHOU-A  MUITO  MACIA.  SENTOU-SE  NA  MENOR  E  ACHOU-A  CONFORTÁVEL,  MAS  COMO  TINHA  POUCOS  MODOS,  ACABOU  QUEBRANDO-A  EM  PEDAÇOS.
     CACHINHOS  DOURADOS  FOI  ENTÃO  AO  QUARTO  DOS  URSINHOS  E  ENCONTROU  TRÊS  CAMAS:  UMA  GRANDE,  UMA  MENOR  E UMA  MENORZINHA.  DEITOU-SE  NA  CAMA  MAIOR  E  ACHOU-A  MUITO  DURA.  DEITOU-SE  NA  DO  MEIO  E  ACHOU-A  MACIA  DEMAIS.  DEITOU-SE  NA  PEQUENININHA  E  ACHOU-A  MUITO  BOA.  ALI  FICOU  QUIETINHA  E  ACABOU  PEGANDO  NO  SONO.
     ENQUANTO  ELA  DORMIA,  OS  URSINHOS  VOLTARAM  DO  PASSEIO  E  FORAM  LOGO  À  COZINHA  PARA  TOMAR  O  MINGAU.  LOGO  NOTARAM  QUE  ALGUÉM  TINHA  ESTADO  ALI  E  FORAM  ATÉ  A  SALA.  PERCEBERAM  QUE  HAVIA  ALGO  ERRADO.  FORAM  ATÉ  O  QUARTO  E  ENCONTRARAM  UMA  MENINA  DORMINDO  NA  CAMA  DO  BEBÊ  URSO.
     CACHINHOS  DOURADOS  ACORDOU  COM  O  BARULHO  E  FICOU  ASSUSTADÍSSIMA  QUANDO  VIU  OS  URSOS  NO  QUARTO.
     SALTOU  DA  CAMA,  CORREU  PELO  QUARTO,  PULOU  A  JANELA  E  CONTINUOU  CORRENDO  PELA  FLORESTA  TÃO  DEPRESSA QUANTO  PODIA.
     A  PARTIR  DESSE  DIA,  CACHINHOS  DOURADOS  NUNCA  MAIS  FUGIU  DE  CASA.



 







RE-ESCRITA DO CONTO
CACHINHOS  DOURADOS

     UTILIZE  INFORMAÇÕES  QUE  VOCÊ    TEM  SOBRE  O  CONTO  ‘CACHINHOS  DOURADOS’  E  OS  DESENHOS  ABAIXO  PARA  ESCREVER  A  HISTÓRIA.  ANTES  DE  COMEÇAR  SUA  ESCRITA,  NUMERE  OS  QUADRINHOS  NA  SEQUÊNCIA  CORRETA EM QUE ACONTECEM:





1-     NO  TEXTO  ABAIXO,    OITO  ERROS  NA  HISTÓRIA.  DESCUBRA  QUAIS  SÃO  E  SUBLINHE-OS:
                               CACHINHOS  DOURADOS

     ERA  UMA  VEZ  UMA  FAMÍLIA  DE  URSINHOS:  O  PAPAI  URSO,  A  MAMÃE  URSO  E  O  BEBÊ  URSO. ELES  MORAVAM  EM  UMA  LINDA  CASINHA,  NO  MEIO  DA  FLORESTA.
     O  PAPAI  URSO  ERA  O  MENOR  DE  TODOS  E  TINHA  UMA  VOZ  MUITO  GROSSA.  A   MAMÃE  URSO  ERA  UM  POUCO  MENOR  E  TINHA  UMA  VOZINHA  MEIGA.  O  BEBÊ  URSO  ERA  O MENORZINHO  E  SUA  VOZ  ERA  BEM  FININHA.
     UM  DIA,  PELA  MANHÃ,  QUANDO  SE  LEVANTARAM,  IAM  COMER  FEIJOADA,  MAS  A  MAMÃE  URSA  DISSE:
     -  ESTE  MINGAU  ESTÁ  MUITO  QUENTE  PARA  SER  TOMADO  AGORA.  VAMOS  DAR  UMA  VOLTINHA  NA  LAGOA  ENQUANTO  ELE  ESFRIA  E  NA  VOLTA  NÓS  TOMAMOS.
     DEIXARAM  O  MINGAU  NAS  SUAS  TIGELINHAS  E  SAÍRAM.  ENQUANTO  ELES  ESTAVAM  FORA,  APARECEU  UMA  MENINA  CHAMADA  CACHINHOS  DOURADOS,  QUE  MORAVA  DO  OUTRO  LADO  DA  FLORESTA  E  TINHA  O  MAU  COSTUME  DE  FUGIR  DE  CASA. 
     QUANDO  ELA  VIU  A  CASA  DOS  URSINHOS,  ACHOU-A  MUITO  BONITINHA  E  FOI  LOGO  ENTRANDO. 
     LOGO  QUE  ENTROU,  AVISTOU  AS  TIGELINHAS  DE  MINGAU  NA  MESA  DA  COZINHA,  OLHOU  EM  VOLTA  E  DISSE:
     - OBA,  ACHO  QUE  ALGUÉM  ESTAVA  ME  ESPERANDO.  ESSE  MINGAU  PARECE  HORROROSO.
     PROVOU  DO  MINGAU  DA  TIGELA  MAIOR  E  ACHOU-O  MUITO  QUENTE.  PROVOU  O  DA  TIGELA  DO  MEIO E  ACHOU-O  MUITO  FRIO.  PROVOU  O  DA  TIGELINHA  MENOR  E  ACHOU-O  TÃO  BOM  QUE  ACABOU  COMENDO  TODO  O   MINGAU  QUE  HAVIA  NELA.
     DEPOIS,  FOI  ATÉ   A  SALA  E  ENCONTROU  QUATRO  CADEIRAS.  ACHOU  A  CADERIA  GRANDE   MUITO  DURA.  SENTOU  NA  DO  MEIO  E  ACHOU-A  MUITO  MACIA.  SENTOU-SE  NA  MENOR  E  ACHOU-A  CONFORTÁVEL,  MAS  COMO  TINHA  POUCOS  MODOS,  ACABOU  QUEBRANDO-A  EM  PEDAÇOS.
     CACHINHOS  DOURADOS  FOI  ENTÃO  AO  QUARTO  DOS  URSINHOS  E  ENCONTROU  TRÊS  CAMAS:  UMA  GRANDE,  UMA  MENOR  E UMA  MENORZINHA.  DEITOU-SE  NA  CAMA  MAIOR  E  ACHOU-A  MUITO  DURA.  DEITOU-SE  NA  DO  MEIO  E  ACHOU-A  MACIA  DEMAIS.  DEITOU-SE  NA  PEQUENININHA  E  ACHOU-A  MUITO  BOA.  ALI  FICOU  PULANDO  E  ACABOU  PEGANDO  NO  SONO.
     ENQUANTO  ELA  DORMIA,  OS  URSINHOS  VOLTARAM  DO  PASSEIO  E  FORAM  LOGO  À  COZINHA  PARA  TOMAR  O  MINGAU.  LOGO  NOTARAM  QUE  ALGUÉM  TINHA  ESTADO  ALI  E  FORAM  ATÉ  O  BANHEIRO.  PERCEBERAM  QUE  HAVIA  ALGO  ERRADO.  FORAM  ATÉ  O  QUARTO  E  ENCONTRARAM  UMA  MENINA  DORMINDO  NA  CAMA  DO  BEBÊ  URSO.
     CACHINHOS  DOURADOS  ACORDOU  COM  O  BARULHO  E  FICOU  ASSUSTADÍSSIMA  QUANDO  VIU  OS  URSOS  NO  AQUÁRIO.
     SALTOU  DA  CAMA,  CORREU  PELO  QUARTO,  PULOU  A  JANELA  E  CONTINUOU  CORRENDO  PELA  FLORESTA  TÃO  DEPRESSA QUANTO  PODIA.
     A  PARTIR  DESSE  DIA,  CACHINHOS  DOURADOS  NUNCA  MAIS  FUGIU  DE  CASA.


2-ANOTE  NA  TABELA  ABAIXO  QUAL  É  O  ERRO  E  ESCREVA   A  PALAVRA CORRETA:

ERRO
CORREÇÃO
























CACHINHOS  DOURADOS
SERÁ QUE É VERDADE?

3-LEIA  AS  INFORMAÇÕES ABAIXO, RELACIONADAS COM ‘CACHINHOS DOURADOS’ E  RESPONDA  SIM  OU  NÃO,  DE  ACORDO  COM  O  CONTO:



 



 








1.    CACHINHOS  DOURADOS  ERA  MUITO  AMIGA  DO  BEBÊ  URSO. _________
2.    MAMÃE  URSO  PREPAROU  MINGAU  PORQUE  SABIA  QUE  CACHINHOS  DOURADOS  IRIA  VISITÁ-LOS. _________
3.    CACHINHOS  DOURADOS  ACHOU  A  CASA  DOS  URSOS  EM  UMA  DAS  VEZES  QUE  FUGIU  DE  CASA. ________
4.    O   MINGAU  DO  PAPAI  URSO  ESTAVA  MUITO  QUENTE. _______
5.    CACHINHOS  DOURADOS  ACABOU  QUEBRANDO  A  CADEIRA  DO  BEBÊ  URSO. ______
6.    COMO  A  CAMA  DA  MAMÃE  URSO  ERA  MUITO  MACIA,  CACHINHOS  DOURADOS   ACABOU  DORMINDO  NELA. _______
7.    CACHINHOS  DOURADOS  NUNCA  MAIS  FUGIU  DE  CASA. ______
8.    OS  URSOS  SE  MUDARAM  DE  CASA  DEPOIS  DO  QUE  ACONTECEU  COM  ELES.  ______















RE-ESCRITA DO CONTO
CACHINHOS  DOURADOS

   4-  UTILIZE  INFORMAÇÕES  QUE  VOCÊ    TEM  SOBRE  O  CONTO  ‘CACHINHOS  DOURADOS’  E  OS  DESENHOS  ABAIXO  PARA  ESCREVER  A  HISTÓRIA.  ANTES  DE  COMEÇAR  SUA  ESCRITA,  NUMERE  OS  QUADRINHOS  NA  SEQUÊNCIA  CORRETA EM QUE ACONTECEM:


























 







































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          5-   Agora baseado nos assuntos estudados em sala de aula responda:

 a) Circule  no texto duas palavras que sejam advérbios
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b) Retire do texto, Cachinhos dourados, 3 verbos.

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                        Boa Sorte!

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